segunda-feira, 22 de março de 2010

Blogomania


Estava a ver agora House, a sexta temporada em que a paciente dele é uma mulher casada e que tem um blog... Eu gosto de ver House. Tem um humor fixe. Então fiquei a pensar no episódio.

Até que ponto será saudável por toda a nossa vida num blog?! Eu acho que até eu, por vezes, acabei por escrever de mais, mas quase ninguém lê as minhas parvoíces, por isso estou safa! Neste episódio, a paciente escrevia tudo e mais alguma coisa no seu blog e tomava as suas decisões consoante os comentários.

Acho que tudo tem limites. É bom partilhar, e eu até partilho de mais, como já disse, mas de certeza que há pessoas por aí na blogosfera, que às tantas, se eu fizer uma pesquisa, até partilham quando o momento em que vão à wc. :p

Mas pronto, isto sou só eu.. E eu nem sempre bato bem da ervilha dentro da cabeça...

3 comentários:

Um só disse...

Sabe, acho que é uma rapariga de muito bonito e salutar discernimento. Tenho a certeza.
O que a si própria se questiona, tem toda a razão de ser. Até que ponto.
Vá até ao ponto que a sua consciência lhe ditar, até ao ponto que isso lhe dê prazer; depois não force e pare.
E quando parar vai descobrir o verdadeiro significado da vida. O prazer de uma boa leitura, de boa música, dum bom filme, de uma boa companhia.
Poderá pensar que não obstante o blog tem isso tudo, mas; Tem mesmo?
Se se interroga, se a si mesma se questiona e coloca essa dúvida; será que tem mesmo? pelo menos...da maneira de como isso deve ser realmente?
Escreve muito bem, tem uma bela dicção, um perfeito sentido da palavra, um belíssimo sentido descritivo; por que não experimenta escrever um livro?
è só uma ideia, mas; pense nisso

Ms. Myself disse...

Um só... Se eu escrevesse um livro, seria um livro triste e sem interesse... :)

Sou nova e ainda tenho muito para aprender. Magoo-me facilmente e tudo me deixa marca. Toda a minha vida assim foi. Não consigo passar alegria para nada do que escreva... Então às vezes mais vale ficar quieta do que tentar evoluir para campos que nunca conseguirei alcançar.

Posso tentar até algumas coisas... Agora, tudo o que envolva escrever trás muita coisa atrás. :)

Um beijo.

Um só disse...

E que importa ser um livro triste? No fundo se assim for, nada mais é que realidade já que no fundo é bem mais de tristeza e frustração, do que alegria e encanto a composição da existência.
Mas já pensou nisso, simplesmente, tem receio de fracassar e não se afoita.
Nem sequer imagina aquilo que o ser humano é capaz de fazer, de realizar.
Tente! Escreva tudo que lhe ocorra; o bom e o mau, o triste e o alegre, o amor e o ódio, a noite e o dia, a vida e a morte. Escreva! Deixe fluir os pensamentos e escreva mesmo que nada lhe pareça fazer sentido. Mas não para o PC. Escreva à mão e para o papel. Depois leia, aproveite o que lhe pareça fazer sentido, compile e ordene numa sequência lógica, e de repente vai ver a sua imaginação libertar-se para uma coisa linda.
Depois passe para o PC, imprima o que escreveu, corrija o que está mal, aperfeiçoe outras e volte a passar para o PC: assim sucessivamente até escrever a sua história.
Poderá isso dar-lhe muito mais prejuízo que lucro, mas um dia terá nas suas mãos e saberá nas mãos de outros, uma coisa sua; que se esforçou e realizou.
Nenhum dinheiro no mundo lhe pagará a satisfação dessa realização. E depois, quem sabe, as editoras não disputarão as suas obras.
Podemos sempre quase tudo que quisermos. Nem imagina a força de uma mente determinada. Acredite porque sei.
Vai então escrever, não vai?
Claro que vai! Primeiro um pouco a medo, depois mais afoita e por fim completamente à vontade.
Escreva e...surpreenda-se.

Obrigado. Um beijinho para si também