quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Até que ponto...

... pode ir o nosso desapontamento para com um membro da família. Já só tenho um avô e uma avó vivos e um de cada lado.

Há cerca de um ano tive uma explosão que já estava a guardar há bastante tempo… Não gosto muito quando me pisam os calos. A concubina mais nova do meu avô andou a espalhar os segredos de família por todo o lado. Claro que a culpa é de quem confia nela. Eu já tinha avisado mas pelos vistos nunca ninguém me ouve.

Quando me veio ter aos ouvidos um segredo em especial, que me envolvia, aí é que o copo entornou. Uma fúria que nunca experimentado tomou conta de mim, e se eu própria não me tivesse parado a tempo, eu dava cabo daquela puta. Deixava-a toda partida a um canto. Mas sem dúvida nenhuma! Nunca me tinha visto assim.

Mas o tempo passou... Ainda hoje não consigo olhar para aquela puta de merda sem ter nojo. Mas infelizmente tenho de a aturar pois já faz mais parte da família do que alguns familiares. O meu querido e adorado avô é mesmo um amor… No fim desta história toda ainda foi capaz de agarrar em mim e querer forçar-me a pedir desculpas àquela puta. Ainda hoje me olha com desprezo e fala para mim com 3 pedras na mão porque a prótégé dele é ela.

Nunca quis saber das netas para nada… Só os netos é que contavam quando éramos todos garotos. Agora depois de grande já só contam as dores de barriga. Vai ter sempre com a mesma pessoa quando lhe dói alguma coisa, ou seja, a minha mãe. Porque quando está tudo bem é com os outros que vai ter. Com os netos é a mesma merda. Eu e a minha irmã só servimos para ele se chorar.

Por isso não me venham com merdas que eu tenho a obrigação de ir ter com o meu avô e conforta-lo porque se eu tenho essa obrigação, essa obrigação é tão minha como dele… Se ele não quer saber de mim porque é que eu hei-de querer saber dele?

Quando ele se comportar como se eu fosse de família, eu comporto-me igual.

Caguei!

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